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Como evitar ataques de golpistas com a alta nas vendas pelo Black Friday 2024

Phishing, sites fraudulentos e golpe do comprovante falso são os golpes mais comuns; especialista da Mangopay alerta necessidade de ação preventiva pelas empresas e dupla checagem por parte dos consumidores.

Segundo levantamento da Google, 7 em cada 10 brasileiros pretendem comprar na Black Friday, um aumento de 5 pontos percentuais entre os dois últimos anos. À mesma medida que a data, que começa no dia 29 de novembro, registra aumento das vendas também notifica crescimento no número de fraudes digitais, atraindo golpistas que se aproveitam da pressa dos consumidores em aproveitar as promoções para cometer crimes. Por isso, é essencial que as empresas do varejo físico e on-line contem com soluções de prevenção de fraudes digitais, como a Mangopay.

Dados da mesma pesquisa revelam que mais de 90% dos brasileiros pretendem realizar suas compras na Black Friday pela internet. Praticidade, eficiência e conforto são alguns dos principais fatores motivadores da transição do público consumidor das lojas para os sites, mas muitas empresas não acompanharam o movimento de maneira segura. De acordo com a Junniper Research em parceria com a Mastercard, até 2027 as perdas financeiras consequentes dos golpes digitais podem ultrapassar 340 bilhões de dólares.

“Por mais que este cenário seja positivo para o varejo, permitindo que os produtos estejam ao alcance de mais consumidores, ele causou uma série de rachaduras na segurança digital de muitas empresas e virou alvo de golpistas que, com técnicas mais sofisticadas de fraudes, se infiltram no meio das transações financeiras e causam danos para ambas as partes”, aponta Thiago Bertacchini, Head de Vendas da empresa.

Dentre os tipos de fraudes recorrentes, phishing, spoofing e golpe do comprovante falso destacam-se pela frequência em que vitimizam empresas e consumidores. O phishing ocorre por meio de links anexados em e-mails, mensagens de texto e até mesmo hyperlinks embutidos em sites falsos. Ao efetuar o clique, o usuário tem seus dados roubados pelos golpistas, que cometem outros golpes com essas informações.

A prática do spoofing, termo atribuído a sites falsos semelhantes aos originais, combina uma série de outras fraudes. Nesse golpe, os criminosos criam páginas com layout idêntico à de uma loja renomada e fazem anúncios falsos. Um meio de identificação desses websites fraudulentos, segundo o especialista, é checar se a URL tem alterações, como caracteres errados (amer1canas ao invés de americanas, por exemplo), e desconfiar de descontos muito surreais, sempre conferindo o preço médio das ofertas em outros vendedores.

Por fim, o golpe do comprovante falso tem como alvo especificamente empresas. Nele, golpistas emitem um falso comprovante de compra e, após enviado o produto, cortam comunicação com a loja e desaparecem com a mercadoria.

Em casos como os supracitados, a prevenção é feita com adoção de tecnologia de detecção de fraudes, que impede a consumação da transação fraudulenta, bloqueando a criação de contas falsas para que os golpistas não cheguem a efetuar a compra. Empresas como a Mangopay combinam machine-learning com o rápido processamento de dados de comportamento dos consumidores e dos fraudadores, identificando golpes logo no início do processo. Essa tecnologia acompanha a velocidade com que os golpes evoluem, dando fôlego às empresas.

“Embora a conscientização por parte dos consumidores seja essencial para identificar fraudes organicamente, no que diz respeito às empresas, é crucial que elas adotem medidas que previnam com rapidez estes ataques, tanto para proteger a marca quanto para tornar a experiência do cliente mais segura, muitas vezes fidelizando-os”, finaliza Bertacchini.

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