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Como escolher a IA certa para o seu negócio?

Chegada do Grok 3 amplia as opções e reforça a necessidade de avaliar o melhor tipo de inteligência artificial para cada empresa. BlueShift oferece estratégias e cuidados na adoção da IA nas empresas.

Na última segunda-feira (17), o empresário Elon Musk apresentou ao mundo seu novo chatbot, Grok 3. O lançamento reforça a crescente disputa global pela liderança no desenvolvimento de inteligência artificial (IA), competindo contra OpenAI, Google, Meta e outras empresas.

Diante desse contexto, os negócios se deparam com uma ampla gama de tecnologias disponíveis. Com tantas opções, desde modelos proprietários como GPT e Gemini até soluções open-source, como LLaMA e Maritaca AI, a decisão sobre qual tecnologia adotar deve ir além da capacidade técnica. Mais também ha desafios na hora de escolher a IA mais adequada para cada necessidade empresarial: as empresas precisam considerar aspectos como flexibilidade, integração com suas infraestruturas, segurança e conformidade regulatória. A escolha errada pode resultar em dependência excessiva de um único provedor ou dificuldades na adaptação a novas exigências do mercado.

Segundo Gustavo Fortuna, líder em Inteligência Artificial da BlueShift, para definir a IA ideal, é essencial avaliar o grau de maturidade digital de cada empresa. “Negócios que estão iniciando sua jornada na inteligência artificial podem optar por soluções SaaS de fácil implementação, enquanto organizações com maior experiência e investimento disponível podem explorar modelos customizados que garantam um maior controle sobre os dados”, afirma o especialista.

Outro ponto importante é o investimento disponível para a adoção da inteligência artificial. Pequenas e médias empresas podem se beneficiar de plataformas mais acessíveis, que oferecem suporte e integração simplificada, enquanto grandes corporações podem investir em soluções personalizadas para atender demandas específicas. A escolha deve levar em conta não apenas o custo imediato, mas também o impacto a longo prazo na operação da empresa.

“Com a rápida evolução dos modelos de IA, elaborar uma estratégia bem estruturada se torna essencial para garantir eficiência e competitividade no mercado”, diz Gustavo, e destaca que as empresas que souberem equilibrar inovação com segurança e flexibilidade estarão mais preparadas para a transformação digital, garantindo um crescimento sustentável e uma melhor adaptação às novas exigências tecnológicas.

O executivo da BlueShift listou o que deve ser levado em consideração por uma empresa que busca implementar um modelo de inteligência artificial em seu negócio:

Boas práticas ao adotar IA

  • Avalie a maturidade digital da empresa: Escolha uma IA compatível com a infraestrutura e o nível de digitalização do negócio.
  • Priorize flexibilidade: Opte por soluções que garantam integração e não fiquem presas a um único provedor de nuvem.
  • Assegure conformidade regulatória: Verifique se a tecnologia está alinhada com normas de segurança,  privacidade de dados e até sua governança e compliance.
  • Busque transparência: Priorize modelos que permitam auditoria e explicabilidade nos processos.
  • Capacite sua equipe: Invista em treinamentos para maximizar o uso da IA de forma estratégica e eficiente.

Erros a evitar ao implementar IA

  • Depender exclusivamente de um único provedor de IA: Isso pode reduzir a autonomia da empresa, elevar riscos operacionais e dificultar a migração para outras soluções em caso de aumento de custos, mudanças contratuais ou descontinuação do serviço.
  • Ignorar aspectos regulatórios: Falhas no cumprimento de normas podem gerar problemas jurídicos e financeiros.
  • Implementar IA sem compreender seu funcionamento: Saber como os dados são processados e armazenados evita vulnerabilidades.
  • Escolher soluções apenas pelo hype: A adoção deve ser baseada nas necessidades reais da empresa, e não em modismos tecnológicos.
  • Desconsiderar a experiência do usuário: A IA deve agregar valor à operação e ao atendimento, sem comprometer a usabilidade.

“Com uma abordagem estratégica e bem planejada, as empresas podem aproveitar ao máximo os benefícios da inteligência artificial, transformando desafios em oportunidades e impulsionando a inovação com segurança e eficiência”, concluiu o executivo da BlueShift.

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