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Com o SAP S/4 HANA, a Eternit melhorou seus processos internos e otimizou sua infraestrutura

Com apoio da Mignow, a empresa passou de SAP ECC em servidores defasados para a SAP S/4 HANA na nuvem. A migração não foi apenas técnica, mas estratégica, com o objetivo de reduzir riscos, otimizar custos operacionais e preparar a empresa para um futuro mais ágil e digital.

Um estudo recente da Gartner revelou que quase 70% das transformações de ERP não atingem seu pleno potencial, muito por conta de questões organizacionais, falta de patrocínio executivo constante, gestão de mudanças e pouco alinhamento entre área de negócios e TI. 

O desafio é grande também no Brasil, onde cerca de 1.300 empresas ainda precisam migrar para o SAP S/4HANA até 2027, de acordo com a estimativa da Mignow, empresa que usa inteligência artificial para migrações SAP, antes do suporte ao SAP ECC ser descontinuado. O movimento coloca pressão em organizações de todos os setores para repensarem não apenas seus sistemas, mas também sua governança e modelo de tomada de decisão.

“O ERP não pode ser visto como responsabilidade exclusiva da TI, pois é um ativo estratégico do negócio. Cabe à TI garantir a guarda, segurança, atualização e disponibilidade, mas quem define as regras, prioridades e direciona as estratégias são as áreas de negócio”, afirma Luciano Santana, Head of IT da Eternit, que acaba de passar para o SAP S/4HANA, com apoio da Mignow.

Ao longo da carreira, Luciano já participou de cinco projetos de migração de ERP e vê a chegada do SAP S/4HANA como um divisor de águas na Eternit. “Além de ser considerada uma das plataformas ERP mais modernas do mercado, o SAP S/4HANA tem arquitetura inovadora, processamento em tempo real e capacidade ampla de integração, o que muda completamente a dinâmica de gestão.”

No caso da Eternit, a decisão pela migração não foi apenas técnica, mas estratégica. A empresa utilizava uma versão antiga do SAP ECC, hospedada em servidores defasados, com alto custo de manutenção e risco significativo para a segurança da informação. “Optamos por não seguir com uma simples atualização da versão antiga, e sim migrar para o SAP S/4HANA em nuvem, buscando infraestrutura gerenciada, maior escalabilidade, suporte contínuo e acesso às inovações da plataforma. Foi uma escolha para reduzir riscos, otimizar custos operacionais e preparar a empresa para um futuro mais ágil e digital”, explica Luciano.

Adiar essa decisão pode custar caro para as empresas. Além da obsolescência tecnológica e custos ocultos de manutenção, cresce a vulnerabilidade diante de ataques cibernéticos e limita-se a capacidade de integração com novas tecnologias, como inteligência artificial, automação avançada e soluções ligadas à agenda de ESG.

O projeto de migração da Eternit foi conduzido ao longo de 11 meses, com investimento de R$ 6,8 milhões e apoio da Mignow. “Nosso principal desafio é fazer com que os times trabalhem de forma integrada com o cliente, entregando a atualização ou conversão do sistema já estabilizada, funcional e habilitada para as melhores funcionalidades”, explica Cristina Ito, Head of Delivery da Mignow.

Com a nova plataforma, a Eternit já percebe ganhos práticos, com a integração mais fluida entre áreas, atualização de sistemas complementares e uma base sólida para explorar inteligência artificial e automação avançada. Além disso, a empresa implementou melhorias paralelas, como projetos de BI, atualização do ambiente de chão de fábrica e integração com sistemas de governança e compliance.

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