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Saiba como aplicar boas práticas de governança cibernética

Em evento da Comissão de Compliance e ESG da Câmara de Comércio Brasil-Canadá, um especialista da Genetec mediará discussão de conscientização sobre ameaças e vulnerabilidades, assim como do incentivo à colaboração entre profissionais de diferentes áreas para uma boa governança corporativa.

Diante do lançamento do Projeto de Lei brasileiro, n° 2338, de 2023, a Genetec foi convidada pela Comissão de Compliance e ESG (CCESG), da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC), a participar do painel “Como está a aplicação das boas práticas de governança cibernética pelos profissionais de segurança da informação?”, no dia 14 de junho.

O painel é parte do evento "Privacidade de Dados: quais são os impactos de uma infração cibernética", promovido pela CCBC, em parceria com a Comissão de Relações Internacionais, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que terá no mesmo dia outros debates como "Aplicação de Proteção de Dados pela Justiça Brasileira" e "Quais são os avanços da Privacidade de Dados no Canadá, nos Estados Unidos e na Comunidade Europeia?".

"O objetivo do evento é promover uma discussão sobre os limites das tecnologias de inteligência artificial (IA) e como as empresas podem se tornar mais competitivas, sabendo mitigar os riscos que essa fonte de informação onisciente fornece", explica o mediador Ueric Melo, gestor de Privacidade e especialista em Segurança Cibernética da Genetec para América Latina e Caribe.

Segundo Melo, o evento é uma excelente oportunidade de debater a cibersegurança e a privacidade na área jurídica, pois as ações realizadas no universo cibernético têm consequências e impactam diretamente o ambiente físico das empresas de todos os setores.

No caso específico das instituições jurídicas, elas lidam com informações digitais, que são confidenciais e sensíveis de seus clientes e respectivos processos. Em relação aos desafios podem ser citados:

  • Falta de conscientização – assim como na maioria dos setores, muitos profissionais podem não estar plenamente conscientes das ameaças cibernéticas e das melhores práticas de segurança;
  • Proteção insuficiente dos dados – O setor jurídico lida com uma grande quantidade de informações confidenciais e a falta de medidas adequadas de proteção de dados pode levar a graves violações de segurança.
  • Aumento das ameaças cibernéticas – novas vulnerabilidades surgem todos os dias e a superfície de ataques cresce de forma exponencial, assim como a quantidade de dados e de informações. A soma desses fatores torna alarmante o nível de riscos enfrentado por organizações jurídicas.
  • Limitações de orçamento e recursos – muitas empresas e instituições jurídicas podem ter orçamentos limitados para investir em tecnologias e recursos de segurança adequados.

"Nossa mediação no painel visa contribuir para o melhor uso da tecnologia, por meio da conscientização sobre ameaças cibernéticas e do incentivo à colaboração entre profissionais das diversas áreas das empresas a fim de buscar soluções conjuntas para os desafios. Isso porque só com a troca de experiências é possível ter um aprendizado contínuo e manter todos atualizados e preparados para a evolução constante dos riscos cibernéticos", ressalta Melo.

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