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FI Group reuniu governo e indústria para debater inovação e neoindustrialização

Mais de 150 participantes se reuniram para debater estratégias e mecanismos de fomento à inovação que a indústria pode utilizar para acelerar seu desenvolvimento. Estiveram presentes MCTI, Finep, Embrapii e empresas como Stellantis, Eve Air Mobility, Gerdau e Gestamp.

Com foco na neoindustrialização e na articulação entre setor produtivo, governo e instituições técnicas, o FI Group promoveu no dia 22 de maio, em São Paulo, a 4ª edição do “Falamos de Inovação”, evento que contou com mais de 150 participantes para falar sobre políticas públicas e estratégias empresariais voltadas à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) no país.

A programação reuniu nomes como Hideraldo Luiz de Almeida, Coordenador-Geral de Instrumentos de Apoio à Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Hudney Antunes de Jesus, Analista Sênior no Departamento de Operações de Crédito Descentralizadas da FINEP, José Menezes, Gerente de Relações com o Mercado da EMBRAPII, Paulo Gala, Mestre e Doutor em Economia pela FGV/SP, além de representantes de empresas como Stellantis, Eve Air Mobility, Gerdau e Gestamp.

De acordo com a diretora de Inovação do FI Group, Andressa Melo, o evento teve por objetivo promover atualizações e debates sobre a importância da inovação nas empresas e os incentivos disponíveis atualmente para fortalecer a cultura inovadora no país. “A proposta do FI Group ao realizar essa iniciativa foi criar um ambiente para desmistificar a aplicação aos incentivos e apresentar ganhos reais, que vão muito além do financeiro, proporcionando uma melhora significativa para o país”, explica.

A abertura do evento foi realizada pelo diretor do Hub Latam do FI Group, Rafael Costa, destacando a influência da inovação nas empresas. Em seguida, Paulo Gala conduziu uma análise do cenário econômico da inovação nas indústrias. Posteriormente, foi realizada uma mesa redonda com representantes das empresas convidadas, que discutiram as principais tendências tecnológicas, transformações industriais e as estratégias adotadas para incorporar PD&I à dinâmica corporativa.

“A diversidade de painelistas foi pensada para mostrar aos participantes como os mecanismos de fomento à inovação criam uma melhora no desenvolvimento tecnológico industrial e, por consequência, geram um progresso econômico no país como um todo”, detalha Rafael Costa.

A programação incluiu ainda a apresentação de um estudo exclusivo realizado pelo FI Group sobre os efeitos da Lei do Bem no desempenho das empresas brasileiras, além de um painel voltado à análise dos principais instrumentos públicos de fomento à inovação, como a própria Lei do Bem, o Programa Mover, bem como as linhas operacionais da Finep e da Embrapii.

Articulação como caminho para o desenvolvimento

De acordo com Andressa, o tema da neoindustrialização foi escolhido por refletir o momento em que o país busca reposicionar a indústria nacional em cadeias globais de valor, e isso passa pela convergência entre política pública, capacidade técnica e compromisso empresarial com a inovação.

“Ainda existe uma percepção limitada de que o fomento à inovação se resume ao incentivo fiscal. Mas há um conjunto muito mais amplo de resultados sendo gerado por essas políticas, com efeitos diretos sobre a capacidade das empresas de estruturarem projetos tecnológicos, acelerarem processos de modernização e ampliarem sua competitividade. Para impulsionar esses impactos, é fundamental que haja uma convergência cada vez mais estruturada entre setor produtivo, governo e instituições técnicas, com foco na aplicação qualificada dos mecanismos de fomento à inovação”, conclui Andressa.

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