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Segurança de endpoint: a nova fronteira para a TI brasileira

Um endpoint comprometido pode servir como porta de entrada para acesso não autorizado à rede corporativa, roubo de dados confidenciais e até mesmo interrupções nas operações críticas do negócio. Portanto, garantir a segurança dos endpoints é essencial para as empresas brasileiras.

No mundo digital contemporâneo, a segurança cibernética tornou-se essencial para a sobrevivência e o êxito das empresas. Com o aumento exponencial de ameaças sofisticadas, proteger os dispositivos que acessam a rede corporativa, conhecidos como endpoints, é crucial para mitigar riscos e garantir a continuidade dos negócios. Ainda mais no Brasil, que tornou-se um alvo prioritário para cibercriminosos e tem enfrentado um crescimento alarmante de ataques sofisticados, como ransomware, phishing e malware.

De acordo com dados recentes da International IT, os incidentes de segurança cibernética aumentaram em mais de 30% em 2023, colocando o país entre os principais alvos globais. Esse cenário preocupante é corroborado por estudos da Sophos, que revela que 74% das empresas brasileiras sofreram algum tipo de ataque cibernético em 2022.

As consequências de um ataque cibernético bem-sucedido podem ser devastadoras para as empresas. Além de prejuízos financeiros significativos, a violação de dados pode resultar em danos irreparáveis à reputação e interrupções operacionais que comprometem a produtividade e a confiança dos clientes. De acordo com um estudo detalhado do Grupo Beltis, os custos médios associados a violações de dados podem ultrapassar os R$ 50 milhões por incidente.

A importância da segurança de endpoint

Endpoints são dispositivos físicos ou virtuais que se conectam à rede corporativa, como computadores, laptops, smartphones, tablets e servidores. Esses dispositivos são frequentemente os pontos de entrada para ameaças cibernéticas, tornando sua proteção uma prioridade máxima para as organizações.

Diante do cenário desafiador de ameaças cibernéticas em constante evolução, garantir a segurança dos endpoints se tornou essencial para as empresas brasileiras. Esses dispositivos são vulneráveis a uma variedade de ataques, desde malware e ransomware até phishing e exploração de vulnerabilidades de software. Um endpoint comprometido pode servir como porta de entrada para acesso não autorizado à rede corporativa, roubo de dados confidenciais e até mesmo interrupções nas operações críticas do negócio.

O mercado oferece diversas soluções de segurança de endpoint, desde antivírus tradicionais até ferramentas de proteção abrangente que detectam e neutralizam ameaças em tempo real. Essas soluções empregam técnicas avançadas, como machine learning e inteligência artificial (IA), para identificar padrões de ataque e responder rapidamente a novas ameaças. Conheça algumas delas:

  • Proteção contra malware: ferramentas antivírus e antispyware avançadas protegem contra vírus, worms, cavalos de Tróia e outras ameaças maliciosas.
  • Prevenção de ameaças persistentes avançadas (APTs): soluções de detecção e resposta a endpoints (EDR) identificam e neutralizam ameaças sofisticadas que podem persistir na rede.
  • Proteção contra ransomware: recursos de detecção e bloqueio de ransomware evitam que seus dados sejam criptografados e mantidos como reféns.
  • Controle de aplicativos: políticas de whitelist/blacklist de aplicativos impedem a execução de programas não autorizados ou maliciosos.
  • Sandbox virtualizados: ambientes isolados são usados para executar e analisar arquivos suspeitos em segurança.

Essas soluções são projetadas para fornecer proteção em camadas contra ameaças multifacetadas, garantindo a segurança dos endpoints e, por extensão, da rede corporativa como um todo.

Abordagem holística de segurança cibernética

A segurança de endpoint deve ser parte de uma estratégia de segurança cibernética abrangente que inclua também a proteção da rede, dos dados e da infraestrutura da empresa. Essa abordagem holística garante uma defesa em camadas contra ameaças multifacetadas e em constante evolução.

De acordo com a TI Inside, uma das principais tendências em segurança cibernética para 2024 é a adoção de uma abordagem integrada, com a implementação de soluções de segurança de endpoint, rede e nuvem.

Além de adotar soluções tecnológicas robustas, é fundamental investir na conscientização dos colaboradores sobre os riscos cibernéticos e as melhores práticas de segurança, como destaca a Athena Security. Isso inclui a criação de senhas fortes, a atualização regular de softwares e o cuidado ao clicar em links e anexos suspeitos.

Tendências e desafios

De acordo com o Grupo Beltis, as ameaças cibernéticas continuarão evoluindo com a adoção de técnicas cada vez mais sofisticadas por parte dos cibercriminosos. Ataques de ransomware direcionados, explorações de vulnerabilidades zero-day e ameaças internas são algumas das preocupações que as empresas enfrentarão. Essa evolução constante exige que as organizações mantenham suas defesas atualizadas e adaptativas.

A InforChannel, por exemplo, ressalta que a adoção de inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina (ML) será fundamental para a detecção e resposta a ameaças cibernéticas, pois essas tecnologias permitirão a análise de grandes volumes de dados e a identificação de padrões suspeitos em tempo real, fornecendo uma camada adicional de proteção contra ataques avançados.

Passo a passo para investir na segurança de endpoint

O primeiro passo para investir em segurança de endpoint é realizar uma avaliação abrangente dos riscos e vulnerabilidades da organização. Essa análise deve levar em consideração fatores como a infraestrutura tecnológica, os processos de negócio e o comportamento dos colaboradores. Identificar os pontos fracos e as áreas de risco é essencial para desenvolver uma estratégia de segurança eficaz.

Com base na avaliação de riscos, as empresas devem selecionar a solução de segurança de endpoint mais adequada às suas necessidades específicas. Isso pode envolver a adoção de uma solução abrangente ou a combinação de várias ferramentas complementares. Fatores como o tamanho da empresa, o setor de atuação e o orçamento disponível devem ser considerados nessa escolha.

Por fim, é essencial investir em treinamento e conscientização contínua dos colaboradores. Programas de capacitação regulares garantem que todos estejam atualizados sobre as melhores práticas de segurança cibernética e preparados para enfrentar ameaças emergentes. A educação constante é fundamental para criar uma cultura de segurança sólida dentro da organização.

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