
Por que a sua empresa precisa se preparar agora para o fim do Windows 10?
A partir da data-limite, o Windows 10 deixará de receber atualizações de segurança. Isso significa que, na prática, sua empresa se tornará um alvo fácil para ataques cibernéticos. Evite a obsolescência e garante que sua equipe tenha as ferramentas certas para continuar evoluindo.
O fim do suporte ao Windows 10 está marcado: 14 de outubro de 2025. Para muitas empresas, isso ainda parece distante. Mas acredite: deixar para depois é um erro que pode custar caro — seja em segurança, produtividade ou conformidade legal.
Na empresa em que trabalho, temos acompanhado de perto os impactos da transformação digital nas empresas brasileiras, especialmente quando falamos de infraestrutura de TI. A migração para o Windows 11 é uma dessas mudanças inevitáveis, e não se trata de estética ou moda tecnológica: é uma questão de proteção, performance e futuro.
A partir da data-limite, o Windows 10 deixará de receber atualizações de segurança. Isso significa que qualquer nova vulnerabilidade descoberta após outubro de 2025 permanecerá aberta. Na prática, sua empresa se tornará um alvo fácil para ataques cibernéticos.
Já vimos esse filme antes: sistemas desatualizados, explorados por hackers, causando vazamento de dados, sequestro de informações (ransomware), paralisação de atividades e prejuízos financeiros e, em muitos casos, irreparáveis. Segundo pesquisa realizada pela Grant Thornton e pela Opice Blum Advogados, 79% das empresas brasileiras se dizem mais expostas a ataques cibernéticos e revela ainda que 66,5% dos negócios apontam a cibersegurança entre os cinco maiores riscos corporativos.
Além do impacto direto, há também o risco jurídico. A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) exige que empresas adotem medidas técnicas eficazes para proteger dados pessoais. Manter um sistema operacional sem suporte técnico é, na prática, ignorar esse princípio. Em caso de incidente, a responsabilidade será sua — com direito a multas, sanções e danos à reputação.
Outro ponto importante é a compatibilidade com novas soluções. Softwares de segurança, produtividade, gestão e colaboração estão sendo otimizados para o Windows 11. Ou seja, continuar com o Windows 10 é limitar o potencial da sua equipe, da sua operação e da inovação na empresa.
E não podemos ignorar a evolução das ameaças. Com o uso da inteligência artificial, os ataques cibernéticos estão cada vez mais rápidos, personalizados e difíceis de detectar. Hoje, lidamos com golpes altamente sofisticados de inúmeras naturezas, como o phishing, que imitam com perfeição comunicações internas; malwares adaptativos, capazes de driblar antivírus tradicionais ao modificar seu comportamento; deepfakes realistas, que replicam rostos e vozes de executivos para aplicar golpes de engenharia social; entre outros.
Frente a isso, a melhor defesa continua sendo uma estrutura robusta, atualizada e com proteção em camadas. O Windows 11 já nasce preparado para esse novo cenário, com recursos nativos de segurança baseados em IA.
Eu entendo quando um cliente me pergunta: “Vale mesmo a pena mudar agora?”. A resposta é sim. Atualizar não é apenas uma medida de segurança. É uma oportunidade para impulsionar a performance, reduzir tempo ocioso, aumentar a produtividade e transformar a TI em um ativo estratégico.
Na Voke ajudamos a transição por meio do modelo HaaS (Hardware as a Service), que permite a modernização gradual dos equipamentos com contratos flexíveis e previsíveis, sem necessidade de aquisição à vista. Assim, você atualiza sua operação com planejamento, controle e suporte completo.
Evita a obsolescência e garante que sua equipe tenha as ferramentas certas para continuar evoluindo. Com a proximidade do fim do Windows 10, cada dia conta. E o melhor momento para começar é agora.
Sobre o autor: Carlos Gonçalves é diretor de Tecnologia da Voke, empresa de locação de hardwares as a service e comercialização de equipamentos seminovos de tecnologia.