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Como a Xerox promove a participação feminina em STEAM?
Reconhecer a liderança feminina em tecnologia é um valor na cultura da Xerox, que está em vigor desde sua criação, há mais de meio século, sob a liderança do primeiro CEO da empresa, que garantiu que a inclusão fizesse parte do sistema de valores da empresa.
Uma das ações tomadas para acabar com a disparidade de gênero e incentivar mulheres e meninas a estender suas atividades além dos estereótipos foi designar 11 de fevereiro como o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), com o objetivo de enfatizar e promover a participação ativa das mulheres na ciência e na tecnologia.
Apesar das iniciativas sociais que foram realizadas para reduzir a disparidade de gênero em muitos campos, a ciência e a tecnologia continuam sendo uma das mais desiguais, com uma porcentagem global de apenas 33,3% de mulheres como pesquisadoras, enquanto apenas 35% das matrículas de estudantes em cursos relacionados a STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática) são femininas (o termo STEM evoluiu para STEAM para incluir as Artes em sua definição).
Esses números não estão muito distantes dos alcançados em 2016, quando as mulheres dedicadas à pesquisa já atingiam uma paridade de 30% em todos os países, de acordo com uma pesquisa da IIS UNAM. Do exposto acima podemos deduzir que: 10 anos após a celebração deste dia internacional, o progresso foi limitado. À medida que a tecnologia ganha mais espaço em vários setores, as mulheres começam a ter mais oportunidades de adquirir mais ferramentas relacionadas a STEAM no setor de trabalho.
Essas oportunidades variam muito dependendo do país em que estão, mesmo na mesma região, como é o caso do Brasil, onde menos de 40% das pessoas que trabalham em ciência e tecnologia são mulheres, ao contrário da Guatemala, onde a proporção de mulheres é de 62,8%. Por outro lado, o México oferece um cenário particular em que houve um crescimento significativo da população feminina dedicada à pesquisa, com 497.753 mulheres estudando um programa relacionado à ciência e tecnologia, de acordo com dados compartilhados pelo Instituto Mexicano para a Competitividade (IMCO) em 2022.
A Xerox há muito reconhece o valor das mulheres na condução de projetos ambiciosos. Por isso, antes mesmo de a UNESCO declarar este dia internacional, a empresa já contava com talentos femininos como Ursula Burns, uma mulher afro-americana de origem humilde, mas de grande tenacidade, que conseguiu se posicionar à frente da Xerox, depois de ter começado como estagiária em engenharia mecânica e depois ascendido a diversos cargos, como Desenvolvimento de Produto e Planejamento. Ela foi assistente executiva de Paul Allaire quando ele era CEO em 1991, e liderou várias equipes de negócios até ser nomeada CEO em julho de 2009.
Reconhecer a liderança feminina em tecnologia é um valor na cultura da Xerox, que está em vigor desde sua criação, há mais de meio século, sob a liderança de Joseph C. Wilson, o primeiro CEO da empresa, que garantiu que a inclusão fizesse parte do sistema de valores da empresa, resultando em uma das forças de trabalho mais diversas do mundo.
Como resultado, a Xerox conseguiu inovar com exemplos de liderança e talento na América Latina, como Deena LaMarque Piquion, diretora de Crescimento e Disrupção da Xerox, que passou de vice-presidente e gerente geral da América Latina e Caribe na Xerox. Deena tem mais de 20 anos de experiência no segmento de tecnologia e impressão e, ao longo de sua carreira, enfatizou a necessidade de criar uma cultura de proximidade, equidade e inclusão.
Diversidade é o valor que pode transformar a força de trabalho de qualquer empresa e capacitá-la a trilhar seu caminho rumo à liderança, independentemente do setor ao qual pertença. E tudo graças a uma visão em que as mulheres têm oportunidades iguais.