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Dahua anuncia plataforma de deep learning para criação e treinamento de algoritmos

A plataforma Jinn reduz o tempo de serviço e o número de profissionais dedicados para esta tarefa. A plataforma pode ser utilizada em todas as verticais, mas destaco sua utilização em educação, varejo, mineração e smart cities.

A Dahua Technology, fornecedora de soluções de inteligência artificial das coisas (AIoT) e segurança eletrônica, anunciou uma plataforma para criação, treinamento e desenvolvimento de algoritmos –o Jinn.

A novidade foi criada para que os parceiros Dahua possam criar algoritmos personalizados que se encaixam nos contextos e necessidades específicas de cada organização. O sistema já está em uso na China, e estará disponível ao mercado brasileiro em novembro. 

Para se ter uma ideia, sem a utilização da plataforma Jinn, uma equipe técnica precisaria de uma equipe de programadores durante 2 a 3 meses para programar e treinar os algoritmos necessários para um projeto. Com a plataforma, que funciona em um modelo low code, basta um programador trabalhando por um dia para criar algoritmos e, com o tempo e mais amostras, evoluir o sistema.  

Devido ao Jinn, a Dahua consegue disponibilizar mais autonomia e facilidade de inovação. “Nós possuímos cerca de 8.000 algoritmos criados para uso de parceiros –o que é um número bastante expressivo– e mesmo assim percebíamos que eles ainda não eram suficientes para suprir os mais variados contextos de nossos clientes. Com objetivo de solucionar este problema e atender a esta demanda e trazer mais inteligência para o mercado, estamos lançando a plataforma Jinn”, explica Wender Hortelan, coordenador de pré-vendas da Dahua. 

Segundo a Dahua, os algoritmos podem ser utilizados nos mais diversos ambientes onde possuímos câmeras, que vão desde ações simples do cotidiano, como descobrir quantos produtos estão sujos em uma louça de pia, ou até para verificar se todas as etapas da manutenção de um carro estão sendo feitas de forma correta. “Basta o programador abastecer o Jinn com imagens e vídeos de boa qualidade e promover o treinamento da ferramenta para a aplicação que ele quer”, complementa Hortelan. 

Ao ser criado, o algoritmo irá facilitar a coleta de mais imagens para que o treinamento –que é realizado a partir de deep learning dentro da plataforma Jinn– seja finalizado. Com este recurso, o programador vai carregando as imagens na plataforma e ensinando o que é cada objeto inserido. Assim, quanto mais imagens são colocadas no sistema, melhor será a entrega do resultado da aplicação. 

“A plataforma pode ser utilizada em todas as verticais, já que ela se adequa à necessidade de cada caso, mas destaco sua utilização em educação, varejo, mineração e smart cities. Um exemplo de seu uso para cidades inteligentes é verificar, à distância, se existe algum ponto de alagamento ou lixo acumulado nas ruas. Outra aplicação que estamos desenvolvendo é um algoritmo de comportamento humano que trará mais agilidade para socorrer pessoas em perigo”, finaliza o coordenador. 

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