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México e Brasil se destacam em resiliência da internet na América Latina

Os últimos resultados do Pulse Internet Resilience Index (IRI) da Internet Society, que fornece informações sobre a resiliência da internet em 170 países do mundo, mostram que o México alcançou uma pontuação geral de 45%, destacando-se pela adoção do IPv6.

A organização Internet Society lançou o  Pulse Internet Resilience Index (IRI), uma ferramenta que fornece informações sobre a resiliência da Internet em 170 países ao redor do mundo. Uma conexão de internet resiliente é aquela que mantém um nível de serviço aceitável diante de falhas e desafios ao funcionamento normal. Este é um foco cada vez mais importante para formuladores de políticas e ativistas em todo o mundo, à medida que a infraestrutura da Internet se torna essencial para a economia e a sociedade de uma nação.

Hospedado na plataforma global de caridade sem fins lucrativos da Internet Society, Pulse –que trabalha para manter a Internet aberta, globalmente conectada e segura– a ferramenta rastreia a resiliência em métricas-chave, incluindo infraestrutura, desempenho, segurança e prontidão para o mercado. O IRI ajudará a informar o desenvolvimento de políticas e infraestrutura para melhorar a resiliência da Internet nos níveis local, regional e global.

Dentro do índice, o México alcançou uma pontuação geral de 45%, ficando um pouco atrás de vários países latino-americanos, embora se destaque pela adoção do IPv6 (64%) devido aos quatro maiores provedores de internet que implementaram o mais novo protocolo de internet para se adaptar às redes em crescimento.

Os quatro pilares que compõem o IRI são infraestrutura, desempenho, segurança e prontidão para o mercado. Neles, México, Brasil e Colômbia obtiveram as seguintes pontuações:

Infraestrutura: As pontuações avaliam a existência e disponibilidade de infraestrutura física para conectividade à Internet em cada país. Nesse ponto, o Brasil obteve 43%; México 39% e Colômbia 38%.

Desempenho: As pontuações avaliam a capacidade das redes de cada país de fornecer aos usuários finais acesso contínuo e confiável a serviços de Internet. Aqui, o Brasil continua liderando com 54%, seguido do México com 35% e da Colômbia com 31%.

Segurança: as pontuações medem a capacidade das redes de cada país de resistir a interrupções intencionais ou não intencionais por meio da adoção de tecnologias de segurança e melhores práticas. Aqui, o México (61%) está apenas dois pontos percentuais abaixo do Brasil (63%); e a Colômbia tem 56%.

Prontidão do mercado: as pontuações medem a capacidade do mercado de cada país de se autorregular e oferecer preços acessíveis aos usuários finais, mantendo um mercado diversificado e competitivo. O Brasil está muito à frente nessa área, com 65%, seguido pela Colômbia com 59%; O México continua com 43%.

“Os tomadores de decisão na América Latina podem usar este estudo para entender os pontos fortes e fracos de seu ecossistema de internet e tomar decisões baseadas em dados sobre onde investir e melhorar a resiliência geral do país”, diz eles do Internet Society.

O IRI faz parte da plataforma Pulse  da Internet Society, um recurso global que coleta dados de fontes confiáveis ​​para ajudar todos a entender o estado, a disponibilidade e a evolução da internet. Ele é construído usando as melhores práticas de acordo com o EU-JRC e o OECD Handbook on Composite Indicator Construction, e usa a mesma metodologia dos índices existentes atualmente, como o GSMA Mobile Connectivity Index, o Internet Index Inclusive do Facebook/EIU e a Web Foundation Índice Web.

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