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Instituições financeiras precisam fortalecer suas operações com segurança física e cibernética

Diante de um contexto no qual a criminalidade física e cibernética cresce dia após dia, é fundamental que as empresas do setor financeiro tenham soluções unificadas e sofisticadas de segurança para garantir a proteção dos dados das pessoas que frequentam suas agências.

Os bancos brasileiros representam 8% do PIB nacional e são essenciais para o crescimento econômico e estabilidade financeira do País, sendo referência global em termos de eficiência operacional e inovação tecnológica. Até pela natureza de seus negócios uma das áreas em que investem pesadamente é a de segurança, tanto patrimonial, como cibernética, que teve seus valores ampliados em 29% em 2022, chegando a R$ 45 bilhões, segundo dados da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

Estes investimentos incluem aquisição de novas tecnologias para proteger seus ativos e sistemas, como firewalls, antivírus, sistemas de detecção de intrusão, câmeras, leitores de placas e outros sistemas de segurança, além de treinamentos de pessoal com o intuito de ajudá-los a identificar riscos e evitar ameaças. Contemplam também melhorias da governança, como a criação de políticas e procedimentos, nomeação de gestores e realização de auditorias. “Os bancos são muito conscientes da importância da segurança para garantir suas operações e a resiliência e desenvolvimento de seus negócios, pois tem cálculos muito claros sobre os grandes prejuízos financeiros e operacionais gerados por invasões físicas e cibernéticas, assim como dos danos causados à reputação de suas marcas”, afirma José Rodrigues da Silva Neto, gerente de Vendas para verticais de Varejo e Finanças.

Segundo Rodrigues Neto, com o avanço das transformações digitais, os desafios de segurança dos bancos só crescem, devido ao aumento da complexidade e interconexão dos sistemas e processos, à sofisticação e ampliação vertiginosa dos ataques dos hackers, seja para roubar dados, atacar infraestruturas críticas ou causar interrupções nos negócios.

Outros obstáculos a serem superado são a falta dos recursos necessários para implementar e manter a segurança robusta, gerados por orçamentos limitados, a existência de silos em equipes com uso de tecnologias e processos antigos e enraizados, dificuldade de encontrar profissionais qualificados e de envolver a alta administração nessas questões.

“Diante desse cenário complexo de ameaças e para atender a evolução das necessidades dos clientes, os bancos precisam de sistemas de segurança empresarial unificados, com plataformas abertas para aceitar a adoção de novas tecnologias, garantindo flexibilidade e agilidade à implementação, e que possam ser gerenciados de forma centralizada para otimizar seus investimentos, sem limitar o potencial de crescimento futuro”, explica o executivo da Genetec.

Mais do que apenas uma coleção de ferramentas, um banco precisa de uma plataforma que seja projetada com segurança e conectividade em mente desde o início. Isso significa uma arquitetura acessível, fácil de gerenciar e segura por dentro e por fora —acima de tudo.

A plataforma de segurança deve ajudar a criar um banco totalmente conectado, com uma coleção de sistemas que podem ser gerenciados e dimensionados à medida que a instituição cresce. Um sistema unificado permite o monitoramento de espaços, validação de transações em caixas eletrônicos e caixas físicos com imagens de vídeo, contextualização de eventos de intrusão, proteção de áreas restritas e colaboração com a aplicação da lei.

Segundo a Rodrigues Neto, com a adoção do Genetec Security Center, o banco pode ter uma Central de Segurança conectada para proteger as pessoas, seus ativos e dados de modo a atender às expectativas do mercado e as legislações nacionais, com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

“Outra questão é fortalecer a resiliência cibernética, pois as instituições financeiras estão cada vez mais na mira dos ataques cibernéticos à medida que a conectividade se expande na era da internet das coisas (IoT). Esta nova realidade exige um sistema seguro com múltiplas linhas de defesa para apoiar a proteção de dados, ajudando a entender, identificar e mitigar riscos para tornar a organização mais protegida”, enfatiza o executivo.

Com um banco conectado unificado, operadores e equipe de segurança podem visualizar e acessar os dados de todos os sistemas de segurança por meio de painéis personalizados e mapas gráficos, em um aplicativo móvel ou cliente da web.

Outro diferencial é poder simplificar as operações, tendo uma visão geral de todas as operações da instituição, o que contribui para aumentar a eficiência e escalabilidade entre departamentos. “Com essa centralização, é possível Imediatamente localizar câmeras, portas e outros dispositivos perto de incidentes e escolher o melhor curso de ação para resolver os incidentes de segurança mais rapidamente, seguindo automaticamente procedimentos pré-definidos”, diz Rodrigues Neto.

Mais outro diferencial é que uma plataforma unificada e aberta, como o Security Center, possibilita redimensionar as ferramentas à medida que suas necessidades evoluem, pois garante a viabilidade de longo prazo dos investimentos suportando uma gama cada vez maior de câmeras, dispositivos de controle de acesso e fechaduras eletrônicas, diz eles do Genetec.

“Outro aspecto importante é que nossa plataforma, além de unificada e aberta, pode ser adquirida as a service, pois está disponível na nuvem, permitindo que as instituições financeiras migrem seus sites em seu próprio ritmo, o que elimina a necessidade de equipamentos no local e custos associados. Esta é uma alternativa interessante para driblar os orçamentos limitados de muitas empresas”, conclui Rodrigues Neto. 

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