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Nuvem é a base da digitalização no novo normal, diz Oracle

Durante 2020, o investimento em servidores tradicionais aumentou 17%, mas a infraestrutura em nuvem cresceu 35%, revela estudo da Oracle.

Segundo relatório do IDC para a Oracle, 93% das empresas mexicanas sofreram algum tipo de afetação derivada da pandemia. Além disso, 91% tiveram redução de receita, sendo as pequenas e médias as mais afetadas, já que apenas 41% das empresas consideradas "grandes" tiveram efeitos dessa natureza.

Isso sugere, diz a Oracle, que as empresas, independentemente do setor, quanto mais maduras digitalmente, menos perdas terão. Um exemplo é o Mercado Libre, que conquistou mais de cinco milhões de novos compradores em 2020, enquanto, em todo o mundo, o setor de varejo registrou perdas de 2,1 trilhões de dólares.

O estudo, intitulado "A nuvem veio para ficar", indica que uma estratégia de transformação digital de negócios bem-sucedida deve ser governada por três pilares principais:

  • Continuidade de negócios: Durante 2020, grande parte dessa estratégia se concentrou no fornecimento de equipamentos de informática pessoal para funcionários e colaboradores, além de desktops virtuais e ferramentas de colaboração.
  • Preservação de capital: Por exemplo, por meio do cancelamento de novas compras e da expansão das capacidades dos sistemas existentes para reduzir custos.
  • Novo normal: Durante 2021, o foco principal será a inovação sem aumento de custos, bem como a implementação de cenários de trabalho híbridos e automação figital (física e digital).

Computação em nuvem, principal tecnologia para a experiência digital

Diante da nova normalidade, e com o slogan de modificar determinados processos, as empresas passarão a investir ainda mais em tecnologia para se protegerem de novas adversidades que possam ocorrer, afirma Oracle. De acordo com a pesquisa, as principais tecnologias que serão investidas são as seguintes:

  • Agile e DevOps: 27%
  • Analytics: 46%
  • Inteligência artificial: 52%
  • Nuvem: 75%

Com base no exposto, o estudo indica que: 61% das aplicações desenvolvidas no México serão "nativas da nuvem"; 65% das cargas de trabalho da Internet das coisas estão na nuvem pública; e 60% das cargas de trabalho de IA também estão na nuvem pública.

Investimentos em computação em nuvem no país

O estudo do IDC e da Oracle também revela que, durante 2020, o investimento em servidores tradicionais aumentou 17%, enquanto, no mesmo período, a infraestrutura em nuvem cresceu 35%.

Da mesma forma, o orçamento de computação em nuvem foi 58% maior do que o esperado, e 38% desse aumento foi causado pela pandemia. Em 2024, espera-se que o investimento anual em infraestrutura como serviço (IaaS) seja quatro vezes maior do que a infraestrutura local. Em detalhes, 63% do investimento em IaaS é feito em capacidade de computação e 47% em armazenamento, e os setores que mais investirão em IaaS durante 2021 são varejo e manufatura.

Além disso, 33% dos investimentos em segurança no México serão relacionados a arquiteturas de computação em nuvem em 2024.

A Oracle diz que 2021 é o ano da recuperação, mas não um retorno à normalidade. "A recuperação será explorada apenas por organizações com recursos digitais escaláveis ​​e financeiramente viáveis, tendo em mente que os recursos digitais vão primeiro para a nuvem devido a seus recursos de escalabilidade, pagamento por uso e agilidade de provisionamento", disse a empresa em um comunicado.

Por fim, o fabricante menciona que os dois principais riscos da nuvem são a obtenção de uma gestão eficiente deste ambiente que inclua a segurança e a detecção atempada de custos ocultos, para os quais «é imprescindível o aconselhamento de terceiros para os gerir riscos”.

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