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Data fabric: um caminho para a democratização de dados

Especialista da Denodo destaca as vantagens dessa arquitetura de informação no contexto empresarial. O importante é conectar as informações provenientes de fontes distintas e garantir que elas sejam facilmente acessadas pelos funcionários da empresa.

No último webinar da Denodo, no dia 3 de outubro, Guilherme Duarte, líder técnico da plataforma, explicou como o data fabric pode facilitar a unificação dos dados de uma empresa. Trata-se de uma rede de informações integradas e simplificadas, que permite combinar várias fontes de dados em uma única estrutura, independentemente de onde eles estejam armazenados.

"É um padrão de arquitetura que fornece uma maneira consistente de integrar, gerenciar e entregar dados a partir de fontes de dados distribuídas e distintas. Isso permite um consumo da camada de dados unificada por meio de diferentes aplicativos e mecanismos", descreve Duarte.

Daí a origem do termo em inglês, que pode ser traduzido como "malha de dados". A analogia se deve ao fato de que, assim como as linhas de um tecido, os dados dessa arquitetura podem se unir para formar uma só estrutura. Esta será utilizada por diversos perfis de usuário, seja em aplicações ou sistemas. Vale ressaltar que os dados não precisam ter o mesmo formato: uma vez que estiverem combinados, serão consumidos como algo unificado.

"É uma utopia de achar que devemos concentrar todos os dados da companhia em um único ponto", opina o especialista da Denodo. "Os dados estão distribuídos em sistemas, que são diferentes entre si porque empregam tecnologias diferentes". Nesse sentido, o importante é conectar as informações provenientes de fontes distintas e garantir que elas sejam facilmente acessadas pelos funcionários da empresa, seguindo a premissa da democratização de dados.

ChatGPT

O ChatGPT, chatbot com inteligência artificial (IA), desenvolvido pela OpenAI, que interage com humanos e fornece soluções em texto para diferentes questionamentos e solicitações, pode ser outra ferramenta para a democratização de dados. A ferramenta tem tornado o acesso à IA mais acessível a empresas de diferentes tamanhos.

Segundo Duarte, o chatbot é um exemplo de como os dados, no geral, têm se tornado mais acessíveis, tanto para empresas como para os cidadãos.

No entanto, é preciso ter em mente que existem outros modelos de linguagem natural baseados em inteligência artificial. A diferença é que eles são privados, ao passo que o ChatGPT tem como base de dados a internet, que é pública. "É preciso tomar cuidado ao compartilhar informações corporativas nesses chatbots de bases públicas. Estamos falando do universo de dados da companhia", alerta.

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